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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Individualismo, consumismo e hedonismo...

Uma reportagem do Jornal Estado de Minas de 20/01/11 relata que a PBH gasta cinco milhões ao ano para capturar cães soltos pela cidade, examiná-los, castrá-los, chipá-los e devolvê-los às ruas. A estimativa é de que existam em torno de trinta mil cães abandonados em BH. Com tantos cães sem teto, as ONGs vivenciam a superlotação e a Prefeitura diz não ter nenhuma previsão de criação de abrigos permanentes para os nossos queridos peludos.

Aí está um ponto de indagação, será que a sociedade tem que repassar ao poder público essa tarefa? É evidente que vivemos uma crise de carências. Pessoas desabrigadas, idosos abandonados, crianças jogadas em abrigos e nas ruas. Desalentados de todo tipo e espécie amontoam-se à margem da sociedade. Muito mais que a carência econômica, enfrentamos a carência de solidariedade e de coletividade. Os males do século, como sentencia Lipovetsky, são o individualismo o consumismo e o hedonismo. Esses três "ismos" encarceram a sociedade em um comboio autodestrutivo. A velocidade do desejo e a volatilidade da satisfação parecem indomáveis. Somos reféns da cegueira e da insatisfação coletiva.

Contextualizando o cenário social com tema de nosso blog, podemos dizer que sujeitos recobertos de individulismo, consumismo e hedonismo, do dia para a noite, decidem comprar o cãozinho da moda. Nesse momento o hedonismo impera. O desejo momentâneo é desfilar com um brinquedo vivo. Sem lembrarem que o bichano tem uma pilha que o manterá vivo por, pelo menos, dez anos, a “aquisição” é feita. Em um ato impensado, o peludo passa a residir com tais sujeitos. Após seis a doze meses aquele peludo já não oferece mais nenhuma satisfação, mas sim certo trabalho. Nesse momento eles decidem liberar-se daquela companhia. O bichinho, inocente e carinhoso, cai nas ruas e passa a fazer parte da estatística de animais abandonados. Essa é uma dura e verdadeira realidade. Ainda que tenhamos muitas e muitas pessoas amáveis e dispostas a ajudar, notamos que o caminho que conduz nossa sociedade ao futuro é questionável. Precisamos nos revestir de valores, sendo a solidariedade e o pensamento coletivo os mais urgentes. Quando todos se responsabilizam por aquilo que está ao seu redor, respeitando e zelando, a harmonia impera. Do contrário, o desalento avança.

Nesse sentido, fica aqui a nossa dica: a castração pode até mesmo ser gratuita nos centros de zoonoses da PBH, repliquem essa ideia para seus conhecidos. Muito sofrimento pode ser evitado com o controle da natalidade canina.

Fica também o nosso alerta: um cão é uma vida e não um brinquedo para ser abandonado, multiplique esse conceito e evite que os individualistas abandonem seus peludos. Dê bons conselhos aos seus amigos e conhecidos para que eles cuidem de seus cãezinhos desde o primeiro até o último dia de suas vidas.

Reiteramos nossa esperança naqueles de coração bondoso e acolhedor: adote, ame, proteja os animais. Na ASPAN SABARÁ são muitos peludos que estão à sua espera.

Além disso, a notícia boa é que conquistamos mais uma colaboradora cotidiana para a ASPAN SABARÁ: a Isabela. Disposta a doar sua mão de obra em prol da nossa causa, ela estará presente na realização de fotos e na administração dos e-mails. Agora, além da diretoria da ASPAN SABARÁ, já somos 4 (Aninha, Cinthya, Isabela e Margarete) para movimentar a causa e levar apoio aos nossos queridos amigos peludos.Venha você também fazer parte desse time.

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