José Saramago, em seu romance A Caverna, nos brindou com a brilhante figura de um cão que tendo aparecido na propriedade do protagonista em uma noite chuvosa, tornou-se o grande interlocutor da história. Saramago nomeou-o de “Achado” e como nada do que se diz nessa vida é por acaso, podemos inferir que tiveram suas almas serenadas o cão que achou aquela família, e a família que achou aquele cão. Fez-se um achado dos dois lados.
Na família de Cipriano (o pai) e de Marta (a filha), o cão “Achado” reconheceu-se, ali era o seu lugar. “Achado”, sempre disposto a entender e a aceitar tanto os lamentos como os sentimentos humanos, trazia um convite. A voz silenciosa do cão chegou propondo àquela família uma fuga, a fuga do individualismo, a fuga do consumismo, a fuga dos prazeres voláteis. A voz do cão dizia: vamos acreditar em caminhos e em possibilidades. "Achado" dizia: mesmo que eu não entenda o que seja esse líquido salgado que lhe banha a face, eu sei que quando ele escorre você precisa de um simples carinho.
Saramago fez da amizade e do companheirismo entre os homens e um cão a mais pura poesia. Poesia que você também poderá experimentar em sua casa ao levar um de nossos cãezinhos para viver com você.
Todos esses peludinhos e muitos outros estão esperando para serem adotados....
Nossa, esse texto ficou lindo! Parabéns à redatora! Ele escreve como manteiga.....
ResponderExcluirLinda as fotos dos filhotes! pena q eu não tenho espaço! Senão adotaria um concerteza!
ResponderExcluiradorei a foto dos filhotinhos
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